“NAQUELE MOMENTO NÃO VIA NADA, SÓ A ÂNSIA EM COMPRAR, GASTAR, O SENTIMENTO BOM DE ME SENTIR PODEROSA, E PODER ME PRESENTEAR”
Relatos acima são muito comuns em pessoas acometidas pela compulsão.
Hoje, com as constantes inovações tecnológicas, expandiram-se as velocidades e vivemos em ritmos acelerados, nas maneiras de pensar e agir.
Abriu-se então, um mundo de possibilidades em nosso estilo de vida diário.
Sendo assim, quadros compulsivos de maneira geral, cresceram, sejam por compras, comida, pensamentos repetitivos, sexo ou jogos (incluindo no computador).
O problema é quando aquela sensação boa de comprar ou comer por exemplo, passa e ficam somente culpa e arrependimento.
Nesse momento, a pessoa começa ter prejuízos psicológicos, sociais e até financeiros, acarretando em baixa autoestima e aumentando sua ansiedade.
O aumento da ansiedade, faz com que a pessoa aumente sua compulsão para aliviar estes sentimentos negativos e voltar a sentir-se bem, tornando-se então, um efeito em cadeia.
Neste ponto, estamos falando já em um quadro de compulsão, que se não for controlada, vai tomando conta do indivíduo.
Em consequência, essa compulsão pode desencadear outros transtornos como a Depressão ou Transtornos Alimentares.
A pessoa então, começa a sentir que está sem controle de sua vida, de seus atos, e que sua vida começa a descarrilhar para o abismo.
Apesar disso, não consegue enxergar saídas para o caminho em que está direcionando-se.
A terapia Cognitivo-Comportamental elimina os gatilhos em que ocorrem tais impulsos.
Isso porque, trabalha a reestruturação cognitiva, aliada ao treinando de novos padrões de pensamento, eliminando antigos sentimentos e crenças destrutivas. Auxiliando na superação da autocrítica.
Reforça o autoconhecimento fazendo com que a pessoa encontre novas formas de prazer que sejam satisfatórias, trabalha a resolução de problemas e habilidades sociais, aumentando a autoestima, encontrando novas formas de equilibrar todas as áreas significativas de sua vida.